Sua reputação vale crédito.
Você já pensou que também tem uma reputação digital e que ela pode,
um dia, afetar seu crédito em bancos? Ou que “headhunters” vão avaliar
sua participação online como um dos requisitos para sua contratação?
Quem já alugou uma casa pelo Airbnb, por exemplo, é avaliado pelo
proprietário depois de sair do imóvel.
Tudo o que você faz hoje na internet pode ajudar ou prejudicar sua
reputação. Isso tem um nome: “reputation economy”. O valor da reputação
não é um conceito novo, mas agora há um elemento a mais: o “big data” –
um número tão grande de informações que esses dados, capturados na web
por diversos serviços digitais, podem ser cruzados e analisados.
No seu Facebook, por exemplo, você mostra do que gosta, comenta na
linha do tempo dos amigos e todas essas informações são “coladas” em
você. Todos deixamos um rastro de informações, e uma delas é se somos
confiáveis ou não.
Tudo isso tem um potencial enorme para as empresas. Os bancos são um
bom exemplo, uma vez que podem usar essas informações para avaliar se
vão te dar crédito, por exemplo. Usando ações passadas, é possível saber
qual é a probabilidade de alguém honrar um acordo no futuro, o que pode
ser particularmente útil para a indústria de serviços financeiros. “A
reputação permite trazer mais um pouco da história de quem você é, não
importa se é no digital ou no mundo real”, diz Brian Chesky, cofundador e
CEO do Airbnb.
Alguns exemplos de quais de suas atividades são analisadas: dá para
medir a conectividade social por meio de seus amigos no Facebook, saber
quem são as pessoas conectadas em seu LinkedIn e qual é sua pontuação no
Klout. Nossa reputação digital será nosso cartão de visitas tanto no
mundo online como fora dele.
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