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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A IGREJA E A POLÍTICA PARTIDÁRIA


Igreja Livre num Estado Leigo

O propósito final do Estado é dar ao cidadão o mínimo necessário à
sobrevivência digna. O objetivo último da Igreja é a cidade de Deus, a Jerusalém
celestial, para onde marcham todos os peregrinos da comuna de Cristo. O Estado
oferece a “polis”, a “civitas” para expressão e realização do homem
independentemente de seu credo. Todos são iguais perante a lei, ou deveriam ser. Um
poder público discriminador e privilegiador desvirtua o governo, desorganiza a
sociedade e quebra o princípio universal da igualdade de direitos, deveres,
oportunidades e privilégios de todos os cidadãos componentes e formadores do país. O
Estado que opta por uma religião e a pratica oficialmente, perde a isenção, penetra
num universo estranho ao seu, desqualifica-se como promotor da isonomia nacional e
moderador do consenso cívico dos patriotas. O Estado não tem fé; é religiosamente
neutro, embora instituído por Deus como força organizadora da sociedade e
mantenedora da ordem social ( Rm 13.1-7 ). A Igreja é a comunhão dos eleitos em
Cristo Jesus dentro do Estado. Nele age como fermento, sal e luz, pois, servindo a
Deus, serve aos compatriotas e dignifica a pátria pela veiculação da moralidade, da
decência, da honra, da firmeza de caráter, do cumprimento estrito do dever. O
verdadeiro cristão é excelente cidadão. A comunidade eclesial, enquanto peregrina,
beneficia-se da terra e a dignifica; respeita as autoridades civis e ao governo se
submeta, mas seu nuto existencial e seu alvo final é Cristo.
O elo, embora tênue, entre Igreja e Estado é a ética. A Igreja pratica e defende
a moralidade bíblica; o Estado deixa-se conduzir pela ética social, os costumes
predominantes da sociedade cujos preceitos, extremamente permissivos, não
coadunam com os da Igreja. Exemplo: união civil e estável de homossexuais, que a
Igreja não aprova nem pratica.

Um comentário:

  1. A história é realmente muito interessante, nos ajuda a intender uma série de outras coisas que chegam ao nosso conhecimento.

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